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MOBILIZAÇÃO DOS CAMINHONEIROS – Setor de madeira e móveis do Oeste prevê paralisação nas indústrias

Indústrias e sociedade estão sofrendo as penalizações de um movimento que se faz necessário diante do atual cenário tributário no Brasil

A mobilização dos caminhoneiros que se instaurou há mais de quatro dias no Brasil tem comprometido não só o abastecimento, mas também o escoamento de produtos das mais diversas cadeias produtivas do País. A Associação dos Madeireiros e Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) e o Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale) sinalizam que as indústrias de madeira e móveis do Oeste vêm sofrendo com a paralisação dos caminhoneiros, mas reconhece a legitimidade do movimento diante da política de preços da Petrobrás.

As indústrias estão com dificuldade para receber reposição de matéria-prima e também não ocorrem embarques de produtos. Grande parte das indústrias do setor moveleiro e madeireiro já anunciou alteração no fluxo de produção ou suspensão total diante do atual cenário. “No entanto, apesar de ser um momento extremamente delicado e que afeta a todas as classes, acreditamos e apoiamos este movimento para uma transformação evolutiva no que diz respeito a questões políticas e tributárias no Brasil”, afirma o presidente da Amoesc e Simovale Ilseo Rafaeli.

Neste sentido, a Amoesc e Simovale apoiam o movimento dos caminhoneiros para que haja uma resolução efetiva e que, o mais breve possível, haja a redução das cobranças tributárias excessivas para que a cadeia produtiva nacional possa voltar com ainda maior potencial competitivo. “A cobrança tributária é abusiva. Estamos vivendo um período de paralisação no setor logístico por um bem maior, que é a diminuição de impostos e tributos excessivos”, ressalta Rafaeli.

Presidente da Amoesc e Simovale, Ilseo Rafaeli

Presidente da Amoesc e Simovale, Ilseo Rafaeli