Empresários do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras e do Vale do Uruguai (Simovale) estiveram reunidos pela primeira vez, nesta semana, para discutir propostas de alteração na Convenção Coletiva de Trabalho para o ano 2013/1014. Além de empresários de Chapecó, participaram do encontro empresas associadas do município de Coronel Freitas.
O diretor financeiro do Simovale, Ilseo Rafaeli, enfatiza que a participação de empresários e representantes patronais do segmento moveleiro de Coronel Freitas é de suma importância. “O município é reconhecido pelo grande número de empresas do setor e possui sua economia fortemente alicerçada na produção de móveis. Dessa forma, é imprescindível que a classe patronal moveleira, associada ao Simovale, participe das deliberações da CCT 2013”.
A atual convenção foi firmada no fim de maio de 2012, entre a entidade e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção e do Mobiliário de Chapecó (Siticom), e tem validade até 30 de abril de 2013. O diretor executivo do Simovale, Leonel Felipe Beckert, explica que o Sindicato contempla mais de 1.000 empresas da região e mais de 10 mil trabalhadores do setor da indústria moveleira. “Haverá mais 2 encontros durante este mês para que possamos debater e estabelecer, o quanto antes, uma nova proposta sobre a CCT que entrará em vigência neste ano”.
O diretor executivo destaca que são firmadas seis convenções na região de abrangência do SIMOVALE – Chapecó (que baliza as demais), Xanxerê, São Miguel do Oeste, São Lourenço do Oeste, Pinhalzinho e Xaxim, atendendo o empresariado e respeitando as necessidades de cada microrregião de abrangência do Simovale.
O acordo da convenção abrangerá as categorias formadas pelos trabalhadores na indústria de serrarias, carpintarias, tanoarias, madeiras compensadas e laminadas, aglomerados e chapas de fibra de madeiras compensadas e laminadas, aglomerados e chapas de fibra de madeiras; oficiais marceneiros e trabalhadores na indústria de serrarias e de móveis de madeiras; trabalhadores na indústria de móveis de junco e vime e de vassouras; trabalhadores nas indústrias de cortinados, colchões e estofados; trabalhadores na indústria de escovas e pincéis.
Beckert ressalta a importância da participação dos empresários nas negociações e afirma que o setor precisa criar uma Convenção prática, moderna e que venha de encontro com a realidade que o mercado impõe para o setor. “Só é possível realizar negociações excelentes quando a relação beneficia ambos os lados, ou seja, quando é bom para a indústria e bom para os colaboradores”.