Em nota assinada por diversos sindicatos, associações e mais de 90 empresas, empresários moveleiros esclarecem sobre as dificuldades que vêm enfrentando desde o início da pandemia.
Na nota, os fabricantes de móveis concordam que houve dificuldades por parte dos fornecedores no abastecimento de matérias-primas e insumos, motivadas pela paralisação de atividades, alterações no câmbio e até alterações dos preços no mercado externo, mas destacam que “mas não é justo que a indústria moveleira seja vista como causadora deste problema, pois vem lutando muito para equilibrar o mercado e a produção o tempo todo, com a responsabilidade de manter empregos e empresa saudáveis. em meio a uma turbulência nunca vista antes”.
A nota acentua que as margens das indústrias estão sendo esmagadas entre aumentos de matéria-prima imediatos e repasses nos móveis tardiamente. E lista os principais itens que sofreram os maiores reajustes que estão sendo “absorvidos” pela indústria.
Considerando os aumentos que ocorreram desde o início da pandemia, houve casos de reajustes de quase 200% no caso do TNT utilizado no revestimento de molas para colchão, passando por vidros, MDF e outros painéis de madeira até tecidos.
A nota esclarece que no momento “toda a cadeia industrial moveleira tem sido tratada como vilã, em virtude destes reajustes, mas não passa de mais uma vítima, juntamente com o varejo, de todo este enorme impacto”. E conclui afirmando que “não procuramos culpados. Vivemos uma crise mundial que afetou a cadeia moveleira, e o que precisamos agora é de diálogo, união e cooperação para a superação”.
Acesse http://https://moveisdevalor.com.br/portal/upload/files/arquivos/COMUNICO_DO_OFICIAL_AO_MERCADO_MOVELEIRO.pdf para ver a íntegra do Comunicado e a relação de entidades e empresas que assinam o manifesto.
Fonte: Móveis de valor.
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