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Setor moveleiro prevê crescimento em 2018

Os empresários do setor moveleiro podem respirar mais aliviados e retomar projetos de investimento. Essa postura resulta dos sinais de melhora na economia do País e do estado de Santa Catarina. O presidente da do Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale) – que engloba 80 empresas associadas e abrange 79 municípios – Osni Verona estima um ano melhor. “Vejo o setor com expectativas de melhora entre 5 a 6% em relação a 2017. No período de dificuldades pequenas e médias empresas fecharam as portas. De lá para cá, houve muito investimento para se manter no mercado e o empresário está cauteloso sem deixar de visualizar um crescimento e melhores perspectivas a partir de 2019 e 2020”.

Ilseo Rafaeli, da Sonetto Móveis de Chapecó, também está otimista e espera um crescimento em torno de 25% na empresa que é especializada na fabricação de salas de jantar em série. “Minha expectativa é muito positiva. Teremos um ano excepcional. Acreditamos na recuperação da economia que afetou todos os setores desde 2014 e fará a roda girar gradativamente”, avalia o empresário que atende todo território nacional.

O empresário destaca que o último trimestre do ano de 2017 já apresentava sinais para um cenário mais positivo e avalia como contribuição a Reforma Trabalhista. “Espero que possam ocorrer outras reformas como a previdenciária e a fiscal, além de uma reestruturação para permitir os ajustes necessários. Isso contribuirá na credibilidade do País e no aumento da confiança por parte do empresariado e do consumidor. Com isso, acredito que vamos voltar a respirar”.

Rafaeli também cita a melhora no mercado internacional e diz que sobreviverão à crise as empresas que souberam se reinventar e compreender o perfil do consumidor. “Ele tem buscado produtos mais sofisticados, especialmente na relação custo e benefício não somente um móvel que seja de utilidade, mas também que seja decorativo e atenda seus desejos e expectativas”.

PERFIL DO CONSUMIDOR

O consumidor está mais exigente, por isso, a inovação deve ser o diferencial para melhores resultados. “Também está atento a qualidade, aos prazos e garantias do produto”, indica Rafaeli.

O empresário Geraldo Knakiewiicz, da KK Móveis de Nova Erechim, segue a mesma perspectiva. “O ano iniciou com o mercado mais aquecido. Nossa perspectiva é aumentarmos 30% a produção. Será um ano de desafios e oportunidades,” considera. Knakiewiicz avalia fundamental tomar iniciativas de mudanças. “Não devemos esperar alguém fazer por nós porque isso não acontece,” e acrescenta a importância das taxas do câmbio se mantenham nos níveis que estão, “caso estejam desfavoráveis deixamos de ser competitivos,” acrescenta o empresário da KK Móveis que exporta para Inglaterra e Emirados Árabes.