Empresários da Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC) e do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE) e representantes da Udesc, Fiesc, Senai e Siticom estiveram reunidos, na última semana, para sugerir alterações e avaliar estratégias na ementa do curso de Tecnologia em Produção Moveleira, do campus de Palmitos da Udesc.
O presidente da AMOESC e SIMOVALE, Osni Carlos Verona, ressalta a importância do aperfeiçoamento profissional. “Este deve ser um curso de qualificação voltado ao aprimoramento da mão de obra ofertada, para que com isso possamos oferecer um produto de qualidade, com a garantia de produção que envolve profissionais igualmente qualificados no segmento moveleiro”.
O secretário executivo do SIMOVALE, Felipe Leonel Beckert, complementa que, no mercado de trabalho, quem busca aperfeiçoamento profissional é visto de forma positiva pelas empresas contratantes.
Verona lembra também que será necessário que as empresas idealizem planos de incentivo internos, a fim de beneficiar o colaborador e sua busca pela qualificação no trabalho. “Precisamos estar atentos aos profissionais de destaque na empresa, dessa forma estaremos não apenas incentivando a educação, mas inclusive valorizando os colaboradores”, afirma.
Para atrair estudantes ao curso oferecido pela Udesc de Palmitos, de formação em de Tecnologia em Produção Moveleira, o coordenador da Mercomóveis 2014, Ilseo Rafaeli, sugere que se pense primordialmente nos fatores que levam jovens a buscar formação profissional. “Precisamos estar atentos aos desejos e anseios do jovem para corresponder positivamente as expectativas, fazendo do curso uma referência em formação no segmento de móveis”, destaca.
Na revisão da grade curricular, Verona enfatiza que o foco está em componentes essenciais ao exercício prático da profissão, de modo que o curso faça jus à realidade regional da produção moveleira no oeste catarinense.