A Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TST não acolheu, em processo julgado ontem (12), recurso do Ministério Público do Trabalho e manteve piso salarial fixado em norma coletiva com valor inferior ao estabelecido em lei do Estado do Rio de Janeiro.
Para a SDC, a legislação estadual não é eficaz para os empregados abrangidos por norma coletiva ou lei federal que estabeleça patamar salarial mínimo, desde que o piso da categoria respeite o salário mínimo nacional.
O Ministério Público recorreu ao TST depois que o TRT da 1ª Região (RJ) julgou improcedente ação anulatória ajuizada contra a cláusula da convenção coletiva dos trabalhadores nas indústrias do vestuário de Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim.
O MP argumentou que a autonomia coletiva não pode reduzir o salário abaixo do salário mínimo, o que é vedado pelo artigo 2º da Lei nº 4.923/65, e que o direito do trabalho é regido pelo princípio da proteção do trabalhador, do qual se extrai o princípio da norma mais favorável.
O MP defendeu ainda os pisos salariais estabelecidos pela Lei Estadual nº 5.168/2007, por força dos princípios da dignidade da pessoa humana, da valoração social do trabalho.
O ministro Walmir Oliveira da Costa, relator na SDC, destacou em sua decisão que a Lei Complementar nº 103/2000 autoriza os Estados e o Distrito Federal a instituir piso salarial para as categorias que não tenham piso definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
Para o ministro, “a delegação conferida aos Estados busca proteger aqueles empregados que não contam com patamar mínimo de remuneração, especialmente aqueles com menor capacidade de mobilização sindical” – afirmou, citando decisão do STF no julgamento da ADI nº 2.358.
Na votação da Turma, ficaram vencidos os ministro Maurício Godinho Delgado e Márcio Eurico Vitral Amaro, que concordavam com a tese do Ministério Público do princípio da norma mais favorável ao trabalhador. (RR nº 13800-65.2009.5.03.0004 – com informações do TST).
Fonte: http://www.espacovital.com.br/O setor moveleiro do oeste evoluiu muito e desenvolve produtos que podem ser vendidos para qualquer parte do mundo, sem restrições de qualidade e preço. O parque fabril é de alta tecnologia e há constantes investimentos em mão de obra para proporcionar conforto e sofisticação às classes A, B, C, e D. “Nossos empresários buscam evolução constante e os móveis de empresas da região estão em cenários de novelas das mais importantes emissoras de televisão em nosso país, o que nos dá credibilidade e valorização”, destaca o presidente da Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) e do Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale), Osni Verona.
Segundo Verona, a migração de 40 milhões de pessoas da classe D para C e B é um fator importante que se manifesta em todo o país neste momento. Esses consumidores não querem somente produtos baratos. Estão buscando mais opções, com conforto, durabilidade, garantia e design arrojado. “Nossa região está preparada para enfrentar a concorrência leal em tudo: preço, qualidade de matéria-prima e design para os mais diversos gostos. Além disso, protegemos o meio ambiente, tornando a sustentabilidade um compromisso e tratando os resíduos gerados pelas empresas do setor”.
Mas, a maior preocupação é a concorrência desleal da China. Enquanto o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões de unidades do mesmo produto. “A qualidade é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas, com preços que são uma fração dos praticados aqui. Um trabalhador brasileiro ganha U$ 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase U$ 600 dólares. Quando comparados com os U$ 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente nada de benefícios”.
Segundo Verona, se os estrategistas mundiais não buscarem soluções em breve não haverá mais fábricas com alta tecnologia no Brasil e no mundo e, sim, sucatas por todos os cantos do planeta. Os empreendedores viverão do passado como verdadeiros saudosistas lamuriando por suas estratégias incompetentes e pobres, além de grande quantidade de pessoas recebendo seguro desemprego e sindicatos lutando para redução da jornada de trabalho e aumento real de salários”, justifica.
O dirigente destaca que planejar é fundamental para o desenvolvimento. A Amoesc/Simovale trabalha com foco em ações empresariais no preparo das empresas em tempo de crise para aproveitar as oportunidades quando o mercado importador estiver interessante e com câmbio favorável. E quanto à importação de máquinas e equipamentos, sugere que devem ser feitas com planejamento estratégico prevendo a valorização e a desvalorização do real para que o investimento não vire pesadelo para o industrial.
As entidades que Verona preside reúnem mais de 650 empresas. O setor industrial moveleiro é o primeiro em número de empresas do Oeste de SC, o terceiro em número de empregos, o quarto na economia regional, além de sustentar 7.000 empregos diretos, 15.000 empregos indiretos e gerar mais de 20 milhões de dólares para exportações.
PREVISÃO PARA 2012
Para 2012, Verona prevê que o estimulo à importação, com câmbio favorável, combinados com os mais altos juros do planeta e uma carga tributária elevada, derrubará a competitividade da indústria, que enfrenta uma competição cada vez mais forte, o que é agravado com a redução da atividade econômica na Europa e nos Estados Unidos.
Em resumo, 2012 será um ano de grandes expectativas e preocupações com a crise nos países de primeiro mundo. “No Brasil, empresários deverão diminuir o ritmo porque não temos mão de obra qualificada e trabalhamos dois dias e folgamos um. Além disso, existem os feriados nacionais e religiosos”,
AVALIAÇÃO 2011
Sobre as ações da Amoesc/Simovale em 2011, a avaliação de Verona é positiva. Missões nacionais e internacionais, treinamentos, eventos, convênios e decisões estratégicas para a organização da próxima edição da maior feira de SC – a Mercomóveis 2012 foram os pontos fortes no decorrer deste ano. Segundo Verona, a missão do polo moveleiro do oeste catarinense à África do Sul foi uma das iniciativas que renderá futuros negócios e importantes parcerias. “O nosso polo tem os produtos que o mercado africano precisa e com preços competitivos nas linhas mais populares”, reforça Verona. Joanesburgo, segundo ele, significa a Europa na África do Sul. “Os importadores gostaram muito dos produtos que apresentamos e identificaram grandes oportunidades de novos negócios e comercializar em um curto prazo produtos brasileiros com design qualidade, conforto e preço”, afirma Verona.
Outra ação significativa foi o convênio assinado entre Amoesc/Simovale e Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), visando incrementar a competitividade nas empresas, disseminar a cultura exportadora das indústrias de móveis do oeste de Santa Catarina e ampliar as vendas no mercado mundial. O convênio faz parte do projeto Extensão industrial exportadora (PEIEX), criado na esfera do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Apex Brasil.
Através da iniciativa será possível ampliar o acesso de 140 empresas do grande oeste a produtos e serviços de apoios disponíveis nas instituições do governo e setor privado, introduzir melhorias técnico-gerenciais e tecnológicas. Verona salienta que o convênio permite a elevação dos níveis de emprego e renda, a capacitação para a inovação e a interação e a cooperação entre as empresas e instituições de apoio.
A entidade também participou de feiras como a Efaicel – Exposição-feira agropecuária, comercial e industrial de Coronel Freitas (SC); promoveu missões nacionais, juntamente com parceiros, como a visita às Feiras Casa Brasil Design e Negócios em Bento Gonçalves e 14a Feira Internacional da Construção em (Construsul), em Porto Alegre no Rio Grande do Sul, entre outras.
Apoio as iniciativas como o 1o Ciclo de Debates dos Diários do Interior organizado pela Associação dos (jornais) Diários do Interior (ADI-SC) e pela Fiesc, com o objetivo de discutir as deficiências e potencialidades do grande oeste catarinense também estiveram na pauta da Amoesc/Simovale neste ano.
MERCOMÓVEIS 2012
A Mercomóveis – a maior feira de móveis de Santa Catarina e uma das maiores do país, realizada bienalmente em Chapecó é uma das ações que fortalece o polo moveleiro do oeste catarinense, além de permitir o contato com empresários nacionais e internacionais. Programada para o período de 27 a 31 de agosto, no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó (SC), a próxima edição surpreenderá pelas inovações e pela grandiosidade. Cerca de 200 expositores mostrarão novos conceitos em móveis, arquitetura, design e decoração para os mais variados estilos.Tudo isso pensando no novo consumidor. “Estamos satisfeitos, pois faltando 10 meses para o evento já contamos com patrocínio superior ao que tivemos na edição passada. Faremos a NOVA melhor Mercomóveis de todos os tempos”, comemora o presidente da feira, Nivaldo Lazaron Junior.
A Mercomóveis reúne indústrias de grande, médio e pequeno porte do setor. As expectativas apontam para mais de 20 mil visitantes. O volume de negócios está estimado em R$ 200 milhões. Também estão confirmados a 2a Mostra de Máquinas Moveleiras (gerou em torno de R$ 8 milhões em negócios na 1a edição, em 2010) e o 5° Salão Design.
A Mercomóveis 2012 conta com o patrocínio da Guararapes (chapas e paineis); Norton (lixas e abrasivos); Dioxyl Revestimentos Químicos (marca Glascor); Alternativa Editorial, que produz as Revistas Móbile Lojista, Decore e Móbile Fornecedores; da FIESC e apoio da Prefeitura Municipal de Chapecó.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional MARCOS A. BEDIN Registro de jornalista profissional MTE SC-00085-JP Matrícula SJPSC 0172 Av. Getúlio Vargas, 870-N, Ed. Central Park, sala 21, 2° andar, CHAPECÓ (SC) Telefax (49) 3323-4244, celular (49) 9967-4244
BOLETIM ABEVIÓVEL
Edição de 23 de novembro de 2011.
Em votação simbólica, com manifestação contrária dos senadores de oposição, o Plenário aprovou nesta terça-feira (22) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 29/2011, que concede incentivos à indústria nacional e autoriza o uso dos recursos do FGTS em obras da Copa de 2014. A análise da matéria – que vai agora à sanção presidencial – durou mais de quatro horas.
A proposta, oriunda da Medida Provisória 540/2011, trata de diversos assuntos, o que provocou protestos da oposição. A MP criou o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que permite o ressarcimento a empresas exportadoras de tributos federais para os quais não há isenção.
O decreto que regulamenta o benefício especificará o percentual máximo de insumos importados por tipo de bem exportado. O benefício valerá a partir da regulamentação e para as exportações realizadas até 31 de dezembro de 2012. A estimativa de renúncia fiscal do governo é de R$ 6,9 bilhões nos dois anos.
O PLV também altera o pagamento previdenciário dos setores calçadista, de vestuário, de couro, de tecnologia da informação (TI) e de tecnologia da informação e comunicação (TIC). Em vez de pagarem 20% sobre a folha para o INSS, a título de cota patronal, elas poderão pagar 1,5% sobre a receita bruta. No caso das empresas de TI e TIC, o índice é de 2,5%. O setor de transporte urbano foi incluído na sistemática pela Câmara dos Deputados.
Saiba Mais:
A MP 540, que tratou da redução do INSS Patronal de 20% para 0, e da criação de um novo imposto sobre receita bruta nas empresas produtoras de móveis e outras de mais três setores produtivos: calçados, confecções e informática (TI), já tem seu texto definitivo para aprovação pela Presidenta Dilma Rousseff.
O Presidente da ABIMÓVEL, José Luiz Diaz Fernandez, na defesa dos nossos interesses junto aos órgãos governamentais federais, apresentou ao relator da Medida Provisória, na Câmara dos Deputados, Renato Molling, o cenário das empresas do setor moveleiro diante das pesadas cargas tributárias a que as médias e grandes empresas ficariam sujeitas. Explanou que o setor produtivo moveleiro somente poderia obter o enquadramento da referida MP 540 se tivéssemos êxito nos nossos pleitos já levados aos representantes dos Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Casa Civil. Os estudos apresentados se referem aos levantamentos efetuados por esta entidade junto aos pólos produtivos moveleiros e análises setoriais econômicas, que nos levaram a concluir que o percentual da alíquota fixado em 1,5% não é suportável para a aplicação sobre o faturamento das indústrias, sendo o ideal de 0,8% até 1,0% percentual aceitável pela maioria da nossa indústria. Uma parcela significativa das grandes empresas seria onerada ou penalizada com este percentual, uma vez que fizeram investimentos em seus parques de produção e tiveram, ao longo dos anos, uma redução nos valores de suas folhas com empregados.A Abimóvel acompanhou com os outros setores envolvidos junto aos ministérios e órgãos envolvidos nos estudos de viabilização das novas alíquotas tarifárias.
Assim, atendendo o pleito da Abimóvel, o governo retirou nosso setor da MP 540, fazendo jus em manter o atual cenário tributário.
Veja na internet: http://www.senado.gov.br/BLOG/posts/plenario-aprova-incentivos-fiscais-a-industria-nacional-e-uso-do-fgts-em-obras-da-copa.aspx
Fonte: ABIMÓVELNOTA TÉCNICA ABIMÓVEL
Edição de 31 de outubro de 2011.
A Abimóvel vem esclarecer aos seus associados e ao setor moveleiro que, com referência à aprovação da MP 540 que trata da redução do INSS Patronal de 20% para 0, substituídos pelo pagamento de 1,5% sobre a renda bruta, tomou todas as precauções para que fosse feita justiça na aplicação da nova tributação sobre as indústrias.
O Presidente da ABIMÓVEL, José Luiz Diaz Fernandez, desde que foi procurado pelo Governo Federal, defendeu os melhores índices e condições para que não fossem penalizadas as empresas moveleiras, no amparo dos nossos interesses junto às autoridades federais.
Foram realizadas diversas reuniões técnicas para encontrar um ponto de equilíbrio dos interesses entre o governo e o setor. Foram feitas análises setoriais econômicas e os pólos produtivos moveleiros foram consultados e nos apresentaram cenários diversos com números que nos deixaram apreensivos com relação ao seu sucesso.
Tentamos sensibilizar o governo para que as empresas pudessem fazer uma opção ao novo programa, mas recebemos como resposta uma total falta de flexibilização e uma negativa sem nenhuma outra condição como alternativa. Procuramos demover os técnicos com uma proposta de trabalharmos com faixas de faturamento sobre o percentual da alíquota crescente, mas não logramos êxito.
Assim, não nos restou outra saída senão a de abrir mão desta nova possibilidade colocada pelo governo. O presidente José Luiz apresentou ao relator da Medida Provisória, na Câmara dos Deputados, Renato Molling, o cenário das empresas do setor moveleiro diante das pesadas cargas tributárias que as médias e grandes empresas ficariam sujeitas. Explanou que o setor produtivo moveleiro somente poderia obter o enquadramento da referida MP 540 se tivéssemos êxito nos nossos pleitos já levados aos representantes dos Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Casa Civil.
Os estudos apresentados nos levaram a concluir que o percentual da alíquota fixado em 1,5% não é suportável para a aplicação sobre o faturamento das indústrias, sendo o ideal de 0,8% até 1,0% – percentual aceitável pela maioria do nosso setor industrial.
Uma parcela significativa das empresas seria onerada ou penalizada com este percentual, uma vez que fizeram grandes investimentos em seus parques de produção e tiveram, ao longo dos anos, uma redução significativa nos valores de suas folhas com empregados. As empresas optantes pelo Simples também estarão fora da MP 540, restando às empresas com lucro real e com lucro presumido.
RELATORIA DA PROPOSTA
Segue abaixo o relatório do Deputado Molling:
Sem prejuízo ao setor moveleiro
O setor de móveis estava incluído pelo governo na desoneração da folha, mas o relator decidiu excluir essas empresas da nova sistemática para não prejudicá-las. “Em comparação ao regime estabelecido hoje, algumas empresas pagarão mais caso a medida entre em vigor nos termos propostos. Como estamos votando uma nova política industrial, o escopo da proposta não poderia em hipótese alguma representar oneração para o setor. Recebemos o pedido das entidades nacional e gaúcha que representam a indústria de móveis”, explicou o deputado.
REINTEGRA
A MP também cria o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas Exportadoras — REINTEGRA, que prevê a restituição para a empresa de 0% a 3% do valor exportado. “Essa é uma medida corajosa que começa a por em prática um dos objetivos buscados nas últimas tentativas de reforma tributária debatidas no Parlamento, mas que não haviam frutificado até o momento.” O REINTEGRA será regulamentado através de decreto do Ministério da Fazenda.
Segundo informações do gabinete do relator, “o governo se recusou em reduzir a taxa de 1,5% para 0,75% aos moveleiros. A possibilidade do benefício ser facultativo também foi rejeitada, deixando restando então a alternativa de retirar os fabricantes de móveis do projeto.”
O setor moveleiro deve continuar recebendo os benefícios do REINTEGRA, que prevê a restituição para a empresa de 0% a 3% do valor exportado, dentre outras medidas da nova política industrial.
O relatório segue ao Senado, onde pode ou não sofrer alterações. Caso os senadores escolham modificar alguma das emendas, o texto volta para Câmara e os deputados irão sinalizar se concordam ou não com as novas propostas. Se o Senado aprovar o texto vigente, então caberá somente a presidenta Dilma Rousseff aprovar. Um dos cotados para ser o relator do Plano Brasil Maior é o senador Romero Tucá (PMDB- RR).
O que é o Plano Brasil Maior
O Plano Brasil Maior é uma nova política industrial do governo federal que tem o objetivo anunciado de recuperar o fôlego do setor produtivo brasileiro. O conjunto de Medidas Provisórias (MPs) assinadas pela presidente Dilma Roussef no início do mês de agosto deve estimular o crescimento industrial em um contexto delicado para a economia nacional. Os principais fatores conjunturais que causam maiores preocupações para as indústrias são os obstáculos cambiais no comércio exterior, aumento das importações e a iminência de uma nova crise mundial causada pelo endividamento dos Estados Unidos e de países da Europa.
Com isso, o plano contempla, essencialmente, medidas que facilitam o acesso a financiamentos do BNDES, além de incentivo à inovação, desoneração tributária, promoção das exportações e defesa comercial. Ao Plano Brasil Maior foi incorporado um projeto-piloto dedicado a desonerar os setores de móveis, calçados, têxtil e softwares. Trata-se da eliminação do tributo de 20% sobre INSS e aplicação de nova taxa de 1,5% (exceto para softwares, que será de 2,5%) sobre faturamento bruto de tais segmentos. Essa modificação tributária irá contemplar apenas empresas que estejam no regime tributário normal ou lucro presumido, deixando de fora as micro e pequenas.
ABIMÓVEL e sua importância neste episódio
A Abimóvel acompanhou, junto com os outros setores a serem enquadrados na medida, nos ministérios e órgãos envolvidos os estudos de viabilização das novas alíquotas tarifárias. Assim, devido à inflexibilidade em se reduzir o percentual de 1,5% que representasse a desoneração e atendendo nossa solicitação ao governo da retirada do nosso setor da MP 540, manter-se-á o atual cenário tributário.
Esta é a realidade do nosso setor que, cada vez mais, precisa de uma entidade forte que o defenda e lute por suas causas. A Abimóvel conta com as empresas moveleiras para serem suas associadas e fazer, assim, uma entidade mais forte e representativa.
Solicite-nos informações e outras providências para que possamos atendê-los com a máxima presteza. Associe-se e receba sempre nossos boletins, informações do setor e procure crescer conosco. Visite nosso site: www.abimovel.com.
Fonte: ABIMÓVELEsta semana ainda foi palco de espera para a votação da MP 540, que trata da redução do INSS Patronal de 20% para 0, e da criação de um novo imposto sobre receita bruta nas empresas produtoras de móveis e outras de mais três setores produtivos: calçados, confecções e informática (TI).
O Presidente da ABIMÓVEL, José Luiz Diaz Fernandez, apresentou ao Deputado Federal Renato Molling as últimas matérias a respeito e disponibilizou novamente nossa entidade para auxiliá-lo na defesa dos nossos interesses junto aos órgãos governamentais federais.
Assim, o deputado esteve em contato com os técnicos do MF- Ministério da Fazenda, apresentando os principais pontos necessários para um equilíbrio entre a matéria e a realidade dos produtores do setor moveleiro. Os funcionários federais responderam com uma continuidade nos estudos apresentados e deveremos aguardar, nos próximos dias, uma posição final sobre o assunto.
Com isto a MP 540 continuará na pauta da Câmara Federal e, provavelmente, deverá entrar para votação em Plenário na semana de 24 a 28 de outubro. Desde o início dos estudos sobre a matéria, a Abimóvel, através de diversas reuniões fechadas com os Ministérios: da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Casa Civil, passou a colaborar em todos os níveis, visando à melhor solução para o desempenho dos negócios dos nossos associados. A Abimóvel procurou apresentar as condições para a adequação desta nova política tributária e financeira.
José Luiz Diaz Fernandez se diz “otimista quanto à sensibilização dos envolvidos nos estudos finais e espera uma votação que possa favorecer todo o mercado moveleiro nacional”.
Apresentar o Caderno Mobiliário e socializar os resultados da missão à África do Sul. Este é o principal objetivo do evento que a Associação dos Madeireiros e Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc), o Sindicado das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (Simovale) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), promoverão, nesta quarta-feira (28), às 10h30, na sede do Simovale, em Chapecó.
O presidente da Amoesc/Simovale, Osni Verona, que participou recentemente, de missão empresarial ao mercado africano apresentará o panorama da África do Sul e os resultados da viagem. “As ações do polo moveleiro do oeste catarinense na África do Sul foram muito importantes. Fomos bem recebidos pelo embaixador brasileiro e pelo governo. O nosso polo tem os produtos que o mercado africano precisa e com preços competitivos nas linhas mais populares”, salienta Verona.
Joanesburgo, segundo ele, significa a Europa na África do Sul. “Os importadores gostaram muito dos produtos que apresentamos e identificaram grandes oportunidades de novos negócios e de comercializar em um curto prazo produtos brasileiros com design qualidade, conforto e preço”, afirma Verona.
Na avaliação de Verona, foi possível fortalecer o relacionamento com os importadores e há grandes expectativas de negócios a curto prazo com as empresas do polo moveleiro nas linhas de móveis em chapas e madeiras. Além da participação nas rodadas de negócios, há interesse dos empresários de Moçambique em visitar o Brasil e conhecer o polo do Oeste de Santa Catarina ainda neste ano de 2011 e, retornar em 2012, para prestigiar feira Mercomóveis.
CADERNO MOBILIÁRIO
Às 11h10 o diretor do Senai em Arapongas (PR) e mentor da metodologia de levantamento de gosto, preferência, conceitos e tendências, Nilson C. S. Violato e Julcimar Luis Machado do SENAI São Bento do Sul, apresentarão o Caderno Mobiliário denominado “Desejos e Rupturas”, edição 2011.
A publicação é resultado de uma pesquisa realizada em aproximadamente 70 residências brasileiras, de várias regiões e Estados do país, por designers do SENAI Departamento Nacional.
Através de metodologia específica, os profissionais buscaram identificar o comportamento dos brasileiros em relação as suas formas de consumo e preferências quanto aos móveis. A ideia é que o material seja utilizado por designers e empresários no sentido de compreender as necessidades das pessoas e o que elas buscam em termos de consumo.
O almoço será por adesão e terá custo de aproximadamente R$ 20,00 por pessoa.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional MARCOS A. BEDIN Registro de jornalista profissional MTE SC-00085-JP Matrícula SJPSC 0172 Av. Getúlio Vargas, 870-N, Ed. Central Park, sala 21, 2° andar, CHAPECÓ (SC) Telefax (49) 3323-4244, celular (49) 9967-4244
A Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC/SIMOVALE) estará expondo durante a Efaicel – Exposição-feira agropecuária, comercial e industrial de Coronel Freitas (SC). O evento ocorre no período de 29 de setembro a 2 de outubro, no Parque de Exposições Francisco Brizot.
O stand da AMOESC/SIMOVALE será no pavilhão do comércio com atendimento a demanda de empresários do município e da região nas áreas de consultorias e treinamentos, através de parcerias com o Sebrae, Senai e outras instituições.
O presidente da AMOESC/SIMOVALE, Osni Verona, afirma que a entidade estará presente para apoiar empresas do setor de madeira e móveis da cidade de Coronel Freitas que tem muitos empreendedores consolidados que fazem parte do polo moveleiro do Oeste de Santa Catarina. “Queremos que essa retomada após 11 anos seja um grito de vitória, aproveitando essa oportunidade impar para fomentar e mostrar a grande capacidade produtiva e inovação destas empresas que atendem o mercado interno e externo”, enfatiza.
O diretor executivo da AMOESC/SIMOVALE, Leonel Felipe Beckert, comenta que a iniciativa em participar de feiras regionais é uma ação que visa estreitar relações entre indústria, comércio e a entidade. “Durante a Efaicel estaremos com uma equipe de trabalho fazendo uma leitura do setor exatamente na sua área de atuação, ou seja, no comércio. Estaremos com consultores agendando visitas para atender as indústrias e oferecendo soluções mais assertivas e pontuais”, destaca Beckert.
ATRAÇÕES
Com o slogan “Uma grande feira para uma grande história” a expo-feira marca os 50 anos de emancipação político-administrativa do município de Coronel Freitas. O prefeito, Mauri Zucco, comenta que o evento está sendo retomado após 11 anos e tem a finalidade de resgatar a história da indústria, comércio, agricultura e eventos.
A expo-feira contará com shows do Grupo Tradição, Beto e Julio, Loirinha do Forró, Banda Mercosul, Família Paganini, Mari Terezinha e Rodeio Country com César Paraná. A visitação à feira é gratuita e os passaportes para os shows estão a venda na prefeitura e no comércio ao valor de R$ 25 com direito ao rodeio e todos os shows da feira.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional MARCOS A. BEDIN Registro de jornalista profissional MTE SC-00085-JP Matrícula SJPSC 0172 Av. Getúlio Vargas, 870-N, Ed. Central Park, sala 21, 2° andar, CHAPECÓ (SC) Telefax (49) 3323-4244, celular (49) 9967-4244
“Não temos medo da crise, temos medo do governo”. A expressão é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, ao palestrar sobre a competitividade da indústria barriga-verde em jantar-palestra organizado pela Universidade do Oeste de SC (Unoesc Chapecó), Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e Vice-presidência regional oeste, na sede do Simovale, em Chapecó. Participaram empresários de todas as áreas da indústria, profissionais de imprensa, docentes e acadêmicos da Unoesc.
O dirigente manifestou preocupação com a queda das condições brasileiras de competitividade, aferida pelas agências internacionais. A falta de investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrovias, armazéns etc, aumenta os custos de quem produz. Mencionou que as estradas ruins chegam a absorver 40% da receita do transportador.
O presidente frisou que os empresários fazem sua parte, mas o Estado não cumpre com seu papel. “Para melhorar a competitividade são necessárias as reformas fiscal, previdenciária, trabalhista, eleitoral e administrativa”, assinalou. Glauco Côrte manifestou-se preocupado com o fato de que todos os projetos em tramitação no Congresso Nacional sobre essas reformas estruturais tratam de aumentar os encargos do setor produtivo.
Outra preocupação é o crescimento da máquina pública: “O Estado brasileiro é grande, perdulário e ineficiente e não cabe no tamanho da economia brasileira”, enfatizou.
O consultor da Fiesc, engenheiro Ricardo Saporiti, apresentou análise situacional da rodovia BR-282, visando a redução dos índices de acidentes rodoviários. Essa rodovia tornou-se um gargalo logístico para o transporte de toda a produção agropecuária da região oeste, reconhecida como maior produtora de suínos do país, uma das maiores produtoras de aves, a maior exportadora de suínos e aves e o maior polo brasileiro de carnes industrializadas.
A construção foi desenvolvida entre 1960 e 1975, embora efetivamente concluída na região do Planalto Serrano somente em 2008. Agora, de acordo com esse estudo, são necessários R$ 320 milhões para desafogar e melhorar as condições de segurança da BR-282, que liga Florianópolis com a divisa Argentina, no extremo oeste. Nesse trecho ocorrem 6,5 acidentes por dia com uma morte a cada três dias no local do acidente, sem contar os óbitos no transporte e nos hospitais.
Transita pela BR-282 parte da economia que atende um quarto da população catarinense. Somente a cadeia industrial instalada na região Oeste, que abrange o transporte de carne e insumos, movimenta cerca de 1,1 mil carretas de 30 toneladas por dia na rodovia. O setor de alimentos tem 3,4 mil indústrias, 96,8 mil trabalhadores e foi responsável por 39% das exportações catarinenses em 2010.
O estudo da FIESC mostra que, como o transporte das agroindústrias e dos diversos fornecedores de empresas de outros setores é terceirizado, os pequenos e médios transportadores enfrentam os altos custos de manutenção dos veículos. Há situações em que até 40% do faturamento do caminhão é destinado para manutenção do veículo. Estatísticas da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de janeiro de 2007 a julho de 2011 apontam a ocorrência de uma média de seis acidentes diários e uma morte a cada três dias no local da ocorrência.
O estudo sugere a implantação de terceiras-faixas, readequação de trevos de acesso, restauração de pavimentos, melhora da sinalização e o aumento do efetivo e de equipamentos da PRF.
INTERCÂMBIO
O vice-presidente regional da Fiesc, Waldemar Antônio Schimitz, destacou a busca da competitividade para as empresas do oeste e a prioridade que a Fiesc está dispensado a questão logística. O representante da Unoesc Chapecó, Jeancarlo Zuanazzi, realçou a importância da busca permanente pela eficiência e a integração entre universidade e setor produtivo.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional MARCOS A. BEDIN Registro de jornalista profissional MTE SC-00085-JP Matrícula SJPSC 0172 Av. Getúlio Vargas, 870-N, Ed. Central Park, sala 21, 2° andar, CHAPECÓ (SC) Telefax (49) 3323-4244, celular (49) 9967-4244





