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Dia 20 em Chapecó Workshop Start sport: ferramentas para quem pretende exportar

O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), promove em parceria com o Sebrae/SC, Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) e o Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (Simovale), Workshop regional para apresentar os benefícios do Start export – programa disponibilizado às indústrias catarinenses para minimizar riscos e otimizar resultados na exportação. O evento está programado para o dia 20 de fevereiro, às 18h30, no auditório da Amoesc/Simovale.
O programa engloba um conjunto de soluções que compreende a realização de diagnósticos e treinamentos, desenvolvimento e execução de um plano de ação voltado à exportação e assessoria permanente por profissionais especializados em comércio exterior. As principais áreas de ação do Start export compreendem o planejamento em exportação, adequação de processos internos, capacitação de pessoal, estruturação de área internacional, prospecção e diversificação de mercados e contatos comerciais no exterior.
O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, ressalta que a iniciativa é uma oportunidade às empresas para que ingressem no mercado externo com preparação adequada. “As soluções, os diagnósticos e os treinamentos do Start export, aliados ao acompanhamento de técnicos especializados, são ferramentas que contribuem significativamente para uma exportação eficiente”.
O presidente da Amoesc/Simovale, Osni Carlos Verona, complementa que a solução oportunizará aos participantes subsídios para avaliar o potencial exportador e, com isso, desenvolver estratégias que fortaleçam a internacionalização dos negócios. “O Start export oferece o suporte para indústrias iniciantes na exportação, empresas que exportam eventualmente, que exportam volumes reduzidos ou que nunca exportaram, mas que têm a exportação em seu planejamento para os próximos anos”.
O Start export foi implementado em 2004 pela Fiesc, por meio do CIN, como resultado de um projeto de cooperação internacional que buscava identificar as melhores práticas na área de apoio à exportação para empresas de menor porte. Com 2 meses de treinamentos, a ação em SC é pioneira no Brasil e teve sua metodologia repassada para Federações das Indústrias de outros Estados brasileiros.

Enio Albérto Parmeggiani, coordenador regional oeste do Sebrae.SC

Enio Albérto Parmeggiani, coordenador regional oeste do Sebrae.SC

Osni Carlos Verona, presidente da Amoesc.Simovale

Osni Carlos Verona, presidente da Amoesc.Simovale

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Novo coordenador Ilseo Rafaeli inicia preparativos para Mercomóveis

Por decisão da Associação e do Sindicato dos Madeireiros e Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Simovale e Amoesc), o empresário Ilseo Rafaeli será o coordenador da nona edição da Mercomóveis, programada para agosto de 2014.
Rafaeli tratará, a partir deste mês de estruturar a comissão central organizadora e as comissões setoriais. O coordenador manifestou que a feira prosseguirá sua trajetória de crescimento e expansão. Programada para a segunda quinzena de agosto de 2014 no parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó (SC), a Mercomóveis receberá mais de 20 mil visitantes, com um volume de negócios ainda não estimado, mas que deve superar R$ 200 milhões. Serão mais de 14 mil metros quadrados de área, com cerca de 9 mil metros para exposição, disponibilizados nos pavilhões do parque.
O presidente do Simovale e da Amoesc, Osni Carlos Verona, destacou a eleição de Ilseo Rafaeli para a coordenação da feira: “ele é um empresário de vanguarda com forte histórico de cooperação e participação”. Natural de Concórdia (SC) tem formação de técnico em Ciências Contábeis e em hotelaria e turismo, mas atua no setor moveleiro há nove anos. É casado com Denise Miotto Rafaeli.
Em 2003, fundou a Sonetto Móveis que atua no segmento de mesas e cadeiras para salas e copas, gerando e distribuindo produtos para 80% do território nacional e exportações para onze países de três continentes.
A Sonetto participa da Mercomóveis desde da sua quinta edição em 2006, inicialmente como expositor e, a partir da sexta edição, como co-organizador do evento, coordenando a Comissão de Infraestrutura por três edições. Também cooperou como diretor financeiro em duas edições, na coordenação do “Projeto Comprador” da Rodada Internacional de Negócios e nas comissões de patrocínio, marketing e assessoria direta na gestão do evento.
Na condição de coordenador geral da próxima Mercomóveis, quais as inovações que pretende implantar?
Ilseo Rafaeli – Para edição da Mercomóveis 2014 pretendemos realizar uma feira que surpreenda mais uma vez. Todas as edições apresentaram evolução significativa. Nosso desafio é fazer a edição de 2014 ainda melhor do que a de 2012. Em breve estaremos compondo todas as comissões de trabalho para, juntos, definirmos as melhores ações para que a feira seja novamente um grande sucesso. Posso adiantar que deveremos adequar o layout para uma melhor valorização dos espaços, beneficiando todos os expositores, além de facilitar a visitação. Algumas melhorias no parque também serão realizadas. Teremos novidades no Salão de Design, investiremos muito nas rodadas internacionais de negócios para alavancarmos as exportações. O foco no cliente será mais valorizado.
A Mercomóveis chegou no limite ou pode crescer?
Ilseo Rafaeli – A Mercomóveis é uma feira consolidada, não vejo um limite para seu crescimento. Sempre esta em evolução. Nosso polo é um dos melhores do Brasil em participação e evolução. Acredito que temos muito para desenvolver ainda e, com a união do setor e esforço de toda a região, muitas conquistas ainda virão. Temos grandes apoiadores no Poder Público e na iniciativa privada. Nosso polo moveleiro sabe da importância da Mercomóveis para a região. A nossa união tem sido o grande diferencial das demais feiras. A Mercomóveis sempre foi realizada por voluntários. É uma feira que não visa lucros para os organizadores e sim para os participantes, sejam expositores e ou clientes.
Quanto deve crescer em número de expositores?
Ilseo Rafaeli – Quanto ao número de expositores não deve alterar muito, pois somos limitados pelo espaço físico dos pavilhões e a grande maioria dos expositores da edição de 2012 solicitou ampliação de espaço.
Quanto deve ampliar em vendas totais e visitação de compradores?
Ilseo Rafaeli – Nossa aposta será na manutenção do mercado regional e, também, nas exportações que dependem de outros fatores para se concretizar. Acredito na recuperação da economia. Os programas do governo na área da habitação estimulam a venda de móveis e 2014 promete ser um ano de bons negócios. Apostaria num crescimento de 20% no volume de negócios e de 10% em público visitante. A Mercomóveis já atende visitantes de todo o Brasil e isso deverá ser fortalecido com ações que atrairão clientes de outros Estados. A feira apostará alto para trazer o maior número possível de clientes estrangeiros. As ações já começaram e nosso polo do oeste de Santa Catarina é muito bem visto no exterior.
Quanto deve evoluir em penetração territorial? Deve atingir todo o Brasil? Atrair maior número de estrangeiros?
Ilseo Rafaeli – A Mercomóveis ocupa, atualmente, um lugar de grande destaque entre os eventos do setor moveleiro do Brasil. Temos uma clientela que se programa fielmente para o final do mês de agosto nos anos pares estar em Chapecó e fazer bons negócios. A nona edição, mais uma vez, provocará o reconhecimento do oeste catarinense no contexto da indústria moveleira do Brasil.
A posição da feira no contexto nacional está consolidada?
Ilseo Rafaeli – Na minha opinião, o fortalecimento das entidades de classe como o Simovale e a Amoesc com a participação mais efetiva dos seus associados e o envolvimento social e participativo dos empresários faz com que a Mercomóveis esteja definitivamente consolidada como um grande e respeitado evento do setor mobiliário brasileiro.
O que faltaria para a total e definitiva consolidação da Mercomóveis?
Ilseo Rafaeli – Nosso País está acordando para o crescimento. Vemos cada vez mais famílias realizando o sonho da casa própria e isso demanda mobília. Nos dias de hoje ninguém mais compra móveis com o intuito de que dure por toda a vida. Móvel também tem moda e também tem vida útil. O consumidor atual prioriza fazer mudanças e estar na moda. Desta forma e com as facilidades de compra e os bons custos dos móveis brasileiros, acredito num grande crescimento de consumo, o que fortalece a possibilidade de novos e grandes investimentos no setor madeira-móveis.
Na sua opinião, a fabricação de móveis pode tornar-se uma nova matriz econômica para o oeste de SC?
Ilseo Rafaeli – Nossa região ainda depende muito do setor das agroindústrias, porém não tenho visto grandes investimentos nesta área nos últimos tempos. Creio que temos tudo para adotar o setor moveleiro como uma nova matriz econômica para o oeste catarinense.

Empresário Ilseo Rafaeli será o coordenador da nona edição da Mercomóveis, programada para agosto de 2014

Empresário Ilseo Rafaeli será o coordenador da nona edição da Mercomóveis, programada para agosto de 2014

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Convenção coletiva traz avanços nas indústrias de móveis do oeste de SC

Está em vigência uma das mais avançadas convenções coletivas de trabalho (CCT) do setor das indústrias de móveis, firmada no final de maio de 2012 que envolve mais de 1.000 empresas, beneficia 10 mil trabalhadores e tem validade até 30 de abril de 2013. A convenção foi firmada entre o Sindicato das Indústrias Moveleiras e Madeireiras do Vale do Uruguai – SIMOVALE e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó – SITICOM.
A convenção cobre uma área formada por mais de 80 municípios do oeste catarinense que formam a base territorial do SIMOVALE. Como a região é muito grande e tem peculiaridades, foram constituídas comissões negociais descentralizadas. O diretor executivo, Leonel Felipe Beckert, destaca que foram firmadas seis convenções – Chapecó (que baliza as demais), Xanxerê, São Miguel do Oeste, São Lourenço do Oeste, Pinhalzinho e Xaxim, atendendo aos anseios do empresariado e respeitando as necessidades de cada microrregião abrangida pelo SIMOVALE.
Os efeitos da convenção abrangem as categorias formadas pelos trabalhadores na indústria de serrarias, carpintarias, tanoarias, madeiras compensadas e laminadas, aglomerados e chapas de fibra de madeiras compensadas e laminadas, aglomerados e chapas de fibra de madeiras; oficiais marceneiros e trabalhadores na indústria de serrarias e de móveis de madeiras; trabalhadores na indústria de móveis de junco e vime e de vassouras; trabalhadores nas indústrias de cortinados, colchões e estofados; trabalhadores na indústria de escovas e pincéis.
De acordo com o assessor jurídico do SIMOVALE, advogado Daniel Moita Zechlinski, mestre em direito do trabalho, a convenção tratou de cláusulas econômicas e sociais, mas o principal ponto de negociação, como sempre tem sido, foi o reajuste salarial, que ficou assim definido: uma antecipação no mês de fevereiro/2012 de 5%, as empresas concederam reajuste salarial em 01 de maio de 2012 de 2,5% a título de correção salarial e aumento real no salário percebido a partir do mês de abril de 2012.
Foi instituído o salário normativo e profissional, pago a todos os trabalhadores da categoria desde 1º de maio de 2012 nas seguintes condições: motoristas de carretas piso salarial mínimo de R$ 1.400,00; demais motoristas e operadores de retroescavadeira, tratores de médio e grande porte, empilhadeiras e pá-carregadeira piso salarial mínimo de R$1.270,00; marceneiros, laminador de serra-fita, pintor e estofador, fica garantido um piso salarial mínimo igual a R$ 980,00; demais profissionais não incluídos piso salarial mínimo de R$ 826,00. Aos demais trabalhadores não incluídos nos itens anteriores ficou garantido um piso salarial mínimo igual a R$ 736,00.
Zechlinski realça que outras inovações e avanços que a CCT apresentou para o trabalhador foram o abono de falta ao empregado estudante e vestibulando (direito de abono de falta ao empregado estudante e vestibulando, nos horários dos exames, pré-avisando o empregador com 72 horas de antecedência e desde que comprove a participação nas provas) e abono de falta ao pai/mãe trabalhadora no caso de necessidade de consulta médica do filho até 12 anos de idade e para o filho inválido ou excepcional, sem limite de idade, mediante comprovação por declaração médica.
O SITICOM, por outro lado, assumiu o compromisso de combater as chamadas empresas irregulares, as quais, para o SIMOVALE, oferecem concorrência desleal com as indústrias que recolhem seus tributos e obedecem as leis trabalhistas.
O presidente do SIMOVALE e também da Associação dos Moveleiros do Oeste de SC (AMOESC), Osni Carlos Verona, enfatiza o bom relacionamento entre empregadores e trabalhadores nas indústrias de móveis do oeste. Assinala que os avanços da convenção coletiva de trabalho refletem o amadurecimento do setor que, a cada ano, incorpora novas tecnologias de produção e novos conceitos de gestão humana e participativa.

Leonel Felipe Beckert, Osni Carlos Verona, Ilseo Rafaeli e Daniel Moita Zechlinski

Leonel Felipe Beckert, Osni Carlos Verona, Ilseo Rafaeli e Daniel Moita Zechlinski

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2013: Futuro próspero para a indústria moveleira

Ao final de 2012, o presidente da Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC) e do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE), Osni Carlos Verona, afirma que foi um ano difícil em diversos aspectos, com muitas incertezas e pouca expectativa de resultados. “Apesar dos contratempos e dúvidas, o setor teve um final feliz no mercado interno e de vendas, com crescimento de 5,5% em relação ao ano anterior”.
A prospecção e efetivação de negócios oportunizados pela Mercomóveis 2012 também marcaram o ano. “A Mercomóveis alavancou o polo moveleiro e contribuiu, consideravelmente, para fecharmos o ano com um saldo de crescimento positivo em relação ao ano anterior”, afirma o presidente. “Os investimentos foram em prol do capital humano, de infraestrutura, tecnologia e inovação no setor e é a esses fatores que destacamos a Mercomóveis como a maior feira do setor em Santa Catarina e a terceira maios do segmento no Brasil”.
Segundo Verona, o setor moveleiro tende a investir fortemente em produtos com o perfil resistente, bonito e barato, de modo que garantam inclusive durabilidade, conforto, sofisticação e tendências inovadoras. “Nosso planejamento estratégico para 2013 inclui o desenvolvimento das micros e pequenas indústrias, com suporte, treinamento e capacitação em gestão de negócio, de modo que cresçam com criatividade e competitividade”.
O presidente adianta que, em 2013, a aposta será a expansão da atividade moveleira com investimentos em tecnologia e design porque será um ano favorável para a construção civil, e deve beneficiar o setor mobiliário. “Isso nos proporcionará grande expectativa de negócios. O industrial estará mais confiante em apostar no cenário nacional, no qual o Governo Federal deverá prorrogar a isenção do IPI, e outros incentivos na área tributária e trabalhista, que deverão desafogar a indústria tornando-a mais competitiva. A grande vantagem dos incentivos será que o consumidor final ficará motivado e atraído pelos preços. Consequentemente isso fará com que ele busque comprar o produto”, finaliza.

Osni Carlos Verona, presidente da AMOESC.SIMOVALE

Osni Carlos Verona, presidente da AMOESC.SIMOVALE

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Indústria de móveis será a nova matriz econômica do oeste de SC

O presidente da Associação dos Moveleiros do Oeste de SC (AMOESC) e do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE), Osni Carlos Verona, está otimista com o futuro do setor.
Osni é casado com Loreni Verona, natural de Caçador (SC), tem 50 anos de idade, uma filha (Adrielle) casada com Marcos Machado. É mestre em gestão e auditoria empresarial, pós-graduou-se em design e novas tendências, em gestão da produção e em administração de empresas.
Verona tem 30 anos de experiência como gerente de produção na área madeireira de portas e janelas, consultoria de indústria de móveis, desenvolvimento de supervisores e chefe de setores, designer de móveis, consultor na área de desenvolvimento produtivo empresarial, palestrante na área de empreendedorismo empresarial e proprietário da indústria Verona Móveis Ltda.

A crescente indústria moveleira do Oeste catarinense tornou-se alternativa para diversificar a matriz econômica da região?
OSNI VERONA – Nosso polo madeireiro e moveleiro vem se destacando pela integração e a busca constante em promover o setor através de feiras nacionais (Mercomóveis) e internacionais (rodadas internacionais de negócios e missões empresariais). Recentemente, de 27 a 31 de agosto de 2012, realizamos a oitava edição da feira e com grande sucesso nacional e internacional através de importantes rodadas de negócios. Nosso polo conta com aproximadamente 1.200 empresas, que geram em torno de 12.500 empregos diretos, onde somos o número um em quantidade de empresas, terceiro em número de empregos e o quarto na economia do oeste de Santa Catarina, sendo que mais de 90% são micro e pequenas empresas.

A que se deve o bom desempenho do setor na região?
OSNI VERONA – O Simovale tem mais de 50 anos de existência e trabalha em prol da Associação dos Madeireiros e Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC) há 12 anos, promovendo toda a cadeia de madeira/móveis, sempre capitaneado por empresários de visão de futuro, que buscam resultados porque acreditaram no potencial da nossa região e saíram pelo Brasil e o Mundo promovendo este setor no qual temos os maiores fabricantes de móveis da América Latina e que cresceram junto com o segmento, tornando-se referência para muitos polos brasileiros.

Como o Sr. vê o futuro da indústria de móveis nos mercados interno e externo?
OSNI VERONA – No mercado interno estão acontecendo grandes movimentos das classes sociais. Exemplo disso é a migração de mais de 40 milhões de brasileiros que estavam nas classes D e E que subiram entre 2009 e 2011 para a classe C e estão comprando mais que as classes A e B juntas, na ordem de R$ 21 bilhões, e a classe A e B, em torno de R$ 17 bilhões. Com o mercado interno aquecido e exportações em baixa, este cenário esta tomando outra direção. Muitos consumidores da classe C estão subindo para as classes B2, B1 e A com potencial de compra superando o consumo da classe C que cresceu em 2012, comparando com o mesmo período de 2011, na ordem de 26,7%, e a classes B cresceu seu potencial de compra comparando com o mesmo período, na ordem de 50%.

Os moveleiros do oeste de pequeno e médio porte podem competir no mercado externo?
OSNI VERONA – O mercado externo está comprando muito os produtos com preços mais econômicos e competitivos que são fabricados em grande escala. O câmbio está favorável no momento, mas ainda está aquém da confiança dos empresários para ser mais competitivo devido o custo no Brasil, falta de reforma na legislação trabalhista e excesso de burocracia na liberação de créditos para investimento em tecnologia industrial.

Nesse cenário hostil e competitivo como se destaca sua empresa?
OSNI VERONA – os primeiros esboços já buscava um nicho de mercado moderno e, por ser um apaixonado pelas linhas dos anos 50 e 60, desenvolvi produtos com esta característica. Mesmo com um mercado restrito, implantamos essa ideia com a releitura que se tornou uma busca desenfreada na alta decoração no Brasil, promovida por novelas em horários nobres da televisão brasileira. Há aproximadamente nove anos nossas peças estão sendo usadas em novelas das mais importantes emissoras do País, decorando ambientes com o mais alto padrão de qualidade, acabamento, aconchego de maneira moderna e sofisticada.

Como o Sr, concilia as outras atividades dentro e fora da empresa com as entidades associativas?
OSNI VERONA – Muitas vezes sou convidado para palestrar aos alunos das nossas faculdades e universidades, também para empresários empreendedores mostrando que o sucesso depende de quatro pilares importantes que devem estar claros na mente do empresário, são eles: compaixão, fé, perseverança e esperança. Na gestão do negócio deve estar bem definido outros quatro indicadores de desempenho positivo que são: vendas, finanças, equipe e satisfação dos clientes. Com isso claro no seu plano de ação a empresa terá uma longevidade invejável, e muitas vezes será usada como referencial.

Qual é a força da indústria de móveis do grande oeste?
OSNI VERONA – Em uma área de atuação de 83 municípios há mais de 1200 empresas cadastradas, das quais e em torno de 460 estão ligadas em ações do Pólo Moveleiro. Somos o 1° em número de empresas do oeste de SC, o 3°em número de empregos do oeste de SC, o 4° setor na economia do oeste. Geramos em torno de 12.000 empregos diretos e 15.000 indiretos e mais de R$ 20 milhões em negócios por ano em exportações.

Quais são os novos desafios que o Sr. enfrenta?
OSNI VERONA – Atualmente cumpro o segundo mandato como presidente do Sindicato dos Madeireiro e Moveleiro do Oeste de SC, gestão 2009 a 2012 e reeleito de 2012 a 2015. Também sou diretor da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) gestão 2011 a 2014 e presidente da Associação dos Madeireiro e Moveleiro do Oeste de SC (AMOESC), promotora da maior feira de moveis do País, a Mercomóveis.

Osni Carlos Verona, presidente da AMOESC.SIMOVALE

Osni Carlos Verona, presidente da AMOESC.SIMOVALE

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Gestão em qualidade de móveis é tema de curso promovido pela FIESC

Representantes de empresas do setor moveleiro do oeste de Santa Catarina participaram nesta semana de uma capacitação em gestão da qualidade de móveis. Promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e com apoio da Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC) e do Sindicato das Indústrias Moveleiras e Madeireiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE), o curso teve como palestrante o consultor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Anderson Pisanelli Silva.

O palestrante explicou que o verdadeiro critério de qualidade de um produto envolve essencialmente a preferência do consumidor. “A qualidade não depende só do produto, mas também dos serviços ligados à ele, afirma. Silva também conta que um produto necessário, desejado e ambicionado pelo cliente” tem, consequentemente, um valor maior no mercado. Durante a palestra foi enfatizada a necessidade de haver uma percepção das demandas do mercado.

A empresária Liliane Martelli, da Ferrotelli Design, afirmou que a capacitação instiga um olhar além do mercado nacional, também para exportação. Ela conta ainda que o curso incentiva que os empresários foquem não só na produção, mas que se preocupem com o transporte e a venda, que inclui a relação entre vendedores e clientes. “A qualificação abre a mente, direcionando o olhar na empresa e a expectativa para um desenvolvimento mais seguro e promissor, como por exemplo no desenvolvimento do design”, ressalta.

A capacitação abordou temas como pesquisa de mercado, adequação no projeto do produto, incluindo embalagem, e adequação no processo de produção. Também falou sobre o estabelecimento de canais de exportação e de escritórios de venda.

O vice-presidente regional da FIESC e vice-presidente da AMOESC/SIMOVALE, Waldemar Antonio Schmitz, se mostrou contente com a procura pela qualificação no setor. “A ascensão do mercado moveleiro no oeste é importante para que os empresários tenham a percepção do quão importante é a busca pela qualificação no setor”.

A iniciativa faz parte do Programa Al-Invest, que tem objetivo de fortalecer o apoio à internacionalização de pequenas e médias empresas latino-americanas.

PALESTRANTE

O curso foi ministrado pelo consultor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Anderson Pisanelli Silva. Graduado em artes visuais pela Universidade Estadual de Londrina, possui pós-graduação em moda e cultura, e em fotografia. Também é técnico em confecção industrial pela Westminster College, de Londres.
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Nova Economia@SC beneficia empresas do setor moveleiro e madeireiro do oeste

Amoesc e Simovale assinam convênio para implantação do programa

Com o objetivo de fortalecer os setores industriais de Santa Catarina, atuando para aumentar a competitividade das empresas e ajudá-las a acessar novos mercados, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado e Desenvolvimento Econômico e Sustentável, lançou o Programa Nova Economia@SC na última semana. Em Chapecó, o convênio para a implantação do programa nos polos de móveis e madeira foi assinado entre a Associação e o Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Amoesc/Simovale), Secretaria do Estado e Sebrae/SC.

A assinatura da proposta teve a representação do presidente da Amoesc/Simovale, Osni Verona, dos empresários Marcelo Alberti e Jorge Adur, além do diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Guilherme Zigelli, secretário de Estado e Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, prefeito de Chapecó José Cláudio Caramori, presidente da Alesc Gelson Merísio e demais autoridades.

“O projeto prevê ações de capacitação e diagnóstico dentro das empresas e dos setores de móveis e madeira, com acompanhamento individual pelos agentes de operação financeira e inovação do Sebrae/SC, além de rodadas de negócios para comercialização”, assinalou o secretário de Estado Paulo Bornhausen.

Os setores moveleiro e madeireiro estão entre as prioridades para atendimento do projeto de Fortalecimento dos Polos Industriais, que contempla ainda o setor alimentício, plástico e borracha, tecnologia de informação e comunicação, vestuário e eletrometalmecânico. Serão atendidos mais de 2.400 empreendimentos em todo o Estado.

A ação também faz parte do Arranjo Produtivo Local de Móveis do oeste do Sebrae/SC. As empresas participantes terão atendimento em inovação e tecnologia, melhoria da gestão e ações de mercado.

O diretor superintendente do Sebrae/SC, Carlos Guilherme Zigelli, salientou que através da iniciativa será possível fortalecer ainda mais o empreendedorismo catarinense que já é considerado destaque no país. “Os setores de móveis e madeira têm grande representatividade na economia do Estado e empregam boa parte da mão de obra da região. Por isso, investimentos nessas áreas são prioridades para que as empresas continuem crescendo e competindo no mercado”.

De acordo com o presidente da Amoesc/Simovale, Osni Verona, este incentivo estimulará o ingresso de novos empreendimentos, mas, também, o fortalecimento das empresas que já atuam no mercado. “O projeto veio em boa hora, pois é um momento em que os empresários do setor encontram grandes dificuldades para agregar novos compradores. Através das ações, poderemos reduzir custos, melhorar os processos, aumentar a receita e a produtividade. A região oeste ganha com isso”, enfatizou.

Além do projeto de Polos Industriais, o programa Nova Economia@SC conta com outros quatro projetos: Juro Zero, Polos de Economia Verde, Desenvolvimento Territorial e Ilumina.

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Amoesc e Simovale prestam conta das ações de 2011

A Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC) e do Sindicato das Indústrias Moveleiras e Madeireiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE) reuniram na última quarta-feira (11), no auditório das entidades, associados de toda a região para assembleia geral ordinária. Entre os assuntos em pauta estavam a aprovação de contas e balanço das atividades realizadas em 2011.

A reunião foi presidida pelo presidente da Amoesc/Simovale, empresário Osni Carlos Verona, com assessoria do diretor executivo Leonel Felipe Beckert.

Após a aprovação das matérias de natureza jurídica e administrativa da Amoesc e do Simovale, os associados discutiram as ações para 2012. Entre os destaques está a realização da Mercomóveis 2012, programada para o período de 27 a 31 de agosto, no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó (SC). Cerca de 200 expositores de grande, médio e pequeno porte do setor mostrarão novos conceitos em móveis, arquitetura, design e decoração para os mais variados estilos. As expectativas apontam para mais de 20 mil visitantes e negócios estimados em R$ 200 milhões.

Outras ações previstas terão como foco o fortalecimento do setor. Hoje, as indústrias madereiras e moveleiras ocupam o primeiro lugar no Estado em número de empresas – 1200 empreendimentos de micro, pequeno, médio e grande porte, é o terceiro setor que mais gera empregos e o quarto em geração de economia no oeste barriga-verde.

“O setor no oeste vem crescendo e é possível que ainda neste ano ultrapasse o norte, que até então é região de referência na industrialização de móveis e madeiras”, observou o empresário e vice-presidente regional da Fiesc, Waldemar Schimitz.

As reuniões itinerantes na região deverão ser uma prioridade para discutir questões ligadas ao setor. “Contamos atualmente com mais de 80 associados, mas a maioria reside em municípios próximos a Chapecó. É fundamental criar novas estratégias para que nossos associados participem. Dessa forma, ampliaremos a defesa em prol dos interesses desta classe tão importante para a economia regional, mas que enfrenta muitos desafios para crescer”, defendeu o presidente Osni Verona.

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Projeto de Fortalecimento dos Polos Industriais será apresentado aos moveleiros

O projeto de Fortalecimento dos Polos Industriais será apresentado pelo Sebrae/SC aos empresários da Associação e do Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Amoesc/Simovale), nesta quinta-feira (8), às 14 horas, no auditório das entidades. A ação faz parte do Arranjo Produtivo Local de Móveis do oeste.

O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, explica que o projeto visa atender micro e pequenas empresas do setor industrial para promover a inovação, produtividade e a sustentabilidade nas empresas que participam dos polos industriais prioritários do Estado.

Os empreendimentos que participarem do projeto de Fortalecimento dos Polos Industriais terão atendimento em inovação e tecnologia, melhoria da gestão e ações de mercado.

O primeiro atendimento será uma avaliação do modelo de gestão e a mensuração do grau de inovação feito pelos Agentes Locais de Inovação (ALIs). Os ALIs são bolsistas do CNPQ com formação superior que receberam treinamento intensivo do Sebrae sobre fomento da inovação. Com base nos dados coletados no primeiro atendimento à empresa, é elaborado um plano de trabalho e identificadas as consultorias que poderão ser desenvolvidas por provedores de solução via SEBRAEtec.

O diretor técnico do Sebrae/SC, Anacleto Ângelo Ortigara, destaca que serão atendidas 1.800 pequenas empresas industriais de cinco cadeias produtivas catarinenses: eletrometalmecânico, alimentos, moda, madeira e móveis e construção civil.

O projeto faz parte do Programa da Nova Economia Catarinense concebido pelo Governo do Estado de Santa Catarina por intermédio da Secretaria de Estado e Desenvolvimento Econômico e Sustentável e Sebrae/SC.

SEBRAEtec

O SEBRAEtec é uma consultoria tecnológica que proporciona às empresas  melhoria de processos e produtos e a introdução de inovação nas empresas ou mercado. As ações são realizadas através de consultoria personalizada de acordo com a necessidade da empresa identificada no levantamento realizado pelos ALIs.

Para melhorar a gestão, as capacitações e consultorias fornecem informações gerenciais, com orientações para o desenvolvimento de competências em diagnóstico e solução de problemas empresariais. Com isso, será possível melhorar o desempenho do negócio, além de planejar o crescimento de forma estruturada.

As ações de acesso ao mercado possibilitam às micro e pequenas empresas industriais acesso às novas tendências mercadológicas, intercâmbio de informações e experiências com novos mercados, além de captar e divulgar oportunidades de compra e venda entre empresas. As principais ações são: rodadas de negócios, participação em feiras nacionais e missões técnicas.

Enio Albérto Parmeggiani, coordenador regional oeste do Sebrae SC

Enio Albérto Parmeggiani, coordenador regional oeste do Sebrae SC

Fonte: MB Comunicação

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Workshop apresenta START EXPORT aos moveleiros do oeste

Solução visa minimizar riscos e otimizar os resultados da exportação

Empresários do setor moveleiro do oeste participarão, nesta qu0arta-feira (15), às 18h30, na sede da Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) e do Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale), de um workshop para conhecer o START EXPORT – uma solução voltada para a exportação. O evento é promovido gratuitamente pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), através do Centro Internacional de Negócios de Santa Catarina (CIN), em parceria com o Sebrae/SC.

O Start Export foi desenvolvido com o objetivo de minimizar riscos e otimizar os resultados da exportação. Para isso, engloba um conjunto de soluções que compreende a realização de diagnósticos e treinamentos, o desenvolvimento e execução de um plano de ação voltado à exportação e à assessoria permanente por profissionais especializados em comércio exterior.

O presidente da Amoesc/Simovale, Osni Verona, ressalta que a solução oportunizará aos participantes subsídios para avaliar o potencial exportador e, com isso, desenvolver estratégias que fortaleçam a internacionalização dos negócios.  “O Start Export oferece o suporte para indústrias iniciantes na exportação, empresas que exportam eventualmente, que exportam volumes reduzidos ou que nunca exportaram, mas que têm a exportação em seu planejamento para os próximos anos”, explica.

O programa foi implementado em 2004 pela Fiesc por meio do CIN como resultado de um projeto de cooperação internacional que buscava identificar as melhores práticas na área de apoio à exportação para empresas de menor porte.

A iniciativa, pioneira no Brasil, teve sua metodologia repassada para Federações das Indústrias de outros estados brasileiros.

Informações e inscrições através do fone 49 3328 6669 ou na sede do Simovale e vice-presidência regional oeste da Fiesc.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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