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Os associados do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE) se reunirão nesta terça-feira (22), às 18h30, na sede do Simovale, para analisar a alteração da Convenção Coletiva de Trabalho da regional de Chapecó, O setor moveleiro na abrangência da entidade, atua em uma área formada por mais de 80 municípios do oeste catarinense, envolvendo mais de 1.000 empresas e 10 mil trabalhadores.

A revisão da Convenção é realizada periodicamente a fim de atender os anseios do empresariado e estar de acordo com as necessidades de cada microrregião que o sindicato abrange – Chapecó, Xanxerê, São Miguel do Oeste, São Lourenço do Oeste, Pinhalzinho e Xaxim. Além do SIMOVALE, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó (SITICOM) também integra o processo de reavaliação da convenção atual.Entre os temas de discussão estão assuntos de ordem econômica, que envolvem reajuste salarial e o salário normativo profissional e ainda a alteração de cláusulas existentes sobre documentos necessários para a homologação de recisões, contribuição negocial, antecipação salarial, retorno do trabalhador à cidade de origem e vale transporte.

O processo também levará em conta a proposta de inclusão de novas cláusulas no que se refere à carga horária semanal de trabalho, adicional por tempo de serviço (triênio), auxílio creche, descanso remunerado, incentivo à contratação de mulheres e a não discriminação, a entrega do histórico laboral do trabalhador, férias coletivas, prêmio de assiduidade, refeições, ausência de caráter salarial, cláusulas contratuais abusivas, proporcionalidade no desconto do descanso semanal, comissão interna de prevenção de acidentes, aposentadoria, troca de função e o descumprimento da norma coletiva.

Os efeitos da convenção abrangem as categorias formadas pelos trabalhadores na indústria de serrarias, carpintarias, tanoarias, madeiras compensadas e laminadas, aglomerados e chapas de fibra de madeiras compensadas e laminadas, aglomerados e chapas de fibra de madeiras; oficiais marceneiros e trabalhadores na indústria de serrarias e de móveis de madeiras; trabalhadores na indústria de móveis de junco e vime e de vassouras; trabalhadores nas indústrias de cortinados, colchões e estofados; trabalhadores na indústria de escovas e pincéis.

 A formalização das alterações e novas cláusulas da Convenção será apresentada na quinta-feira (24), junto ao SITICOM.

Para acelerar o desenvolvimento das empresas do setor, a Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC), com sede em Chapecó, criou, nesta semana, o Núcleo de Fabricantes de Móveis sob Medida.

O Núcleo reunirá as “marcenarias” da região – especialmente aquelas situadas em Chapecó, Seara,  Coronel Freitas e Palmitos – para desenvolver um programa de atividades que inclui aquisição centralizada de insumos (central de compras), capacitação e treinamento de recursos humanos, medicina ocupacional e cumprimento da norma regulamentadora 12 (NR 12).

Vinte empresas participaram da constituição do Núcleo, mas o potencial é de mais de 450 na região Oeste de Santa Catarina, prevê o diretor executivo Leonel Felipe Beckert.

Uma das prioridades é ampliar o recrutamento e qualificar o pessoal empregado nas marcenarias. Uma ação importante, nessa direção, foi a melhoria do padrão salarial, através de termo aditivo da convenção coletiva de trabalho assinada, neste ano, entre o Sindicato das Indústrias Moveleiras e Madeireiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó (SITICOM).

Esse acordo permitirá que o salário profissional do marceneiro (de R$ 1.115,20) tenha forte realinhamento a partir de agora: para os que permanecerem na mesma empresa, esse salário subirá para R$ 2.000,00 em 24 meses e, para R$ 2.500,00, em 36 meses.

“Queremos elevar o padrão de remuneração, fidelizar trabalhadores e empregadores e evitar a disputa por mão de obra entre os moveleiros”, expõe Beckert.

O aditivo à convenção foi firmado pelos presidentes do SIMOVALE (Osni Carlos Verona) e do SITICOM (Izelda Teresinha Oro) e seus efeitos atingem a base territorial que cobre uma área formada por mais de 80 municípios do oeste catarinense, envolvendo mais de 1.000 empresas e 10 mil trabalhadores.

O presidente do Sindicato e da Associação dos Moveleiros enfatiza o bom relacionamento entre empregadores e trabalhadores nas indústrias de móveis do oeste. Assinala que os avanços da convenção coletiva de trabalho refletem o amadurecimento do setor que, a cada ano, incorpora novas tecnologias de produção e novos conceitos de gestão humana e participativa.

Florianópolis, 9.12.2013 – A Norma Regulamentadora 12, que trata de segurança em máquinas, será tema de audiências públicas do Ministério do Trabalho em 2014, informou nesta segunda-feira (9), o ministro do Trabalho, Manoel Dias, ao presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, durante reunião na superintendência do Ministério em Florianópolis. Na próxima quinta-feira, em Brasília, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregará documento a Dias, com propostas de alterações na norma.

Acompanhado do industrial Carlos Schneider, que representou a Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) no encontro em Florianópolis, Côrte defendeu que até a conclusão das audiências públicas a norma seja suspensa para as máquinas seguras que já estavam em operação quando passou a vigorar a regulamentação. “Muitos empresários começaram suas indústrias com máquinas usadas e hoje são grandes geradores de emprego. Com essa norma, isso se inviabiliza”, disse Côrte, que também defendeu a necessidade de considerar o histórico de acidentes das empresas.

Para a FIESC, a NR 12 contém minúcias excessivas que requerem grande esforço e investimentos incompatíveis com a sua finalidade originária, de dar segurança aos trabalhadores. Para a entidade, a segurança jamais pode ser relegada a segundo plano, mas é necessário revisar a norma. Entre as propostas da entidade para isso estão:

– diferenciação de obrigações entre usuários e fabricantes de máquinas;

– tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte;

– diferenciação de obrigações para máquinas usadas e máquinas novas;

– Novos prazos para o cumprimento das exigências normativas.

Em reuniões na Federação, industriais relatam que têm sofrido autuações por equipamentos em uso há anos sem jamais ter registrado acidente. Contam também que máquinas novas, importadas da Europa, por exemplo, são consideradas inseguras para os padrões estabelecidos pela norma brasileira, mesmo estando adequados às rigorosas exigências europeias.

Diretores e associados do Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale) estiveram reunidos, na última semana, para a última assembleia geral ordinária deste ano. Foi discutida e aprovada a previsão do plano orçamentário para 2014, seguido pela discussão sobre a cobrança e previsão da contribuição sindical anual. Outro tema abordado foi a doação da ambulância do sindicato à Associação Anjos do Asfalto, que atua desde maio de 2012 em Chapecó. O presidente do Simovale, Osni Verona, relatou que a ambulância foi cedida à Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) e Simovale pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), mas, já não havia demanda para mantê-la, por isso, optaram pela doação a quem pudesse fazer um melhor uso do veículo. “Além de auxiliá-los com a doação da ambulância, também nos mobilizamos para melhorias na estrutura da sede do Anjos do Asfalto, já tendo conseguido a doação de beliches para a associação, que presta serviços voluntários e, por isso, demanda de um espaço para repouso dos voluntários de plantão”, explicou Verona. O presidente adiantou, ainda, que os Anjos do Asfalto se prontificaram em comparecer e prestar serviços pré-hospitalares na Mercomóveis 2014, programada para o período de 11 a 15 de agosto, no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó. Entre os assuntos pautados também esteve o futuro da Escola Moveleira, que tem como objetivo capacitar pessoas para atuar na indústria moveleira. “Além de promover a capacitação e conhecimento na produção moveleira, a Escola também visa suprir um déficit da mão de obra focada na produção de móveis da região que o sindicato abrange”, ressaltou o presidente da Mercomóveis 2014, Ilseo Rafaeli. A partir do mês de janeiro de 2014 a diretoria da Amoesc e Simovale também prevê um trabalho mais intenso para preparação de ações e organização na etapa final que prevê a Mercomóveis 2014. A Mercomóveis é uma vitrine reconhecida pelos expositores nacionais e, também por investidores do Brasil e de outros países, que veem na Feira uma oportunidade para fechar negócios. A previsão da comissão central organizadora é de que haja uma visitação de aproximadamente 20 mil compradores, com negócios na ordem de 250 milhões de reais em sua nona edição, programada para o período de 11 a 15 de agosto de 2014.

O Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale) promove nesta quinta-feira (05) a última assembleia geral ordinária deste ano. O evento será às 19h00, no auditório da sede do Simovale, localizado na rua Mascarenhas de Morais, nº 444-E, no bairro Parque das Palmeiras em Chapecó.

O presidente da Amoesc/Simovale, Osni Carlos Verona, explica que participarão da assembleia as 80 empresas associadas ao Sindicato,filiadas e integrantes das categorias econômicas, desde indústrias de serrarias, carpintarias e tanoarias, da indústria de marcenaria (móveis de madeira), da indústria de móveis de junco e vime e de vassouras, da indústria de cortinados e estofados e todas as empresas do setor.

O objetivo da assembleia é aprovar a previsão orçamentária para o ano de 2014. Também discutir assuntos gerais de interesse do Sindicato como autorização para tratativas comerciais e operações de compra e venda, permuta ou qualquer outro tipo negócio com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Oeste/SC, a doação feita pelo Sindicato à organização Anjos do Asfalto, assuntos referentes ao futuro da Escola Moveleira na região, apresentação de dados relacionados à cobrança de contribuições sindicais atrasadas, a reforma do edifício-sede do Simovale e o destino dos móveis do prédio.

Seara (30.10.2013) – Em ato realizado na Câmara de Vereadores o SITICOM e o SIMOVALE (Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai) lançaram o protocolo de compromisso assegurando qualidade ao desenvolvimento do trabalho nos setores da madeira e moveleiro, em Seara. A presidente do SITICOM Izelda Oro e o presidente do SIMOVALE Osni Verona apresentaram o documento para empresários, todos os vereadores do Município e escritório de contabilidade.

O protocolo de compromisso sobre Segurança e Saúde no Trabalho das áreas foi firmado como estava previsto na Convenção Coletiva de Trabalho. Tem como finalidade garantir segurança e saúde aos trabalhadores, através do cumprimento das normas regulamentadoras que tratam do assunto.

O objetivo não é punir “mas sim conscientizar”, disse a presidente Izelda Oro. Ela entende que sindicatos e empresas devam ser parceiros. Assim todos ganham “especialmente o trabalhador” que terá vida com mais qualidade. O presidente Osni Verona chamou atenção para a necessidade de cumprimento do protocolo. “Trabalhando organizada e corretamente, não há o que temer e lucratividade será a consequência”.

Verificação – A partir de janeiro o cumprimento do protocolo passará a ser acompanhado. O trabalho iniciará pelo Município de Seara e, após, segue para todos os demais Municípios da base territorial do SITICOM. As visitas para verificação da execução das normas serão efetuadas nas empresas pela técnica em segurança do trabalho do sindicato Vanessa Dapper.

Além de Izelda e Osni, informações foram prestadas pelo diretor executivo do SIMOVALE Leonel Felipe Beckert. Na equipe do SITICOM estavam, ainda, o assessor jurídico André Fossá e as técnicas em segurança no trabalho Elizabete Dalla Beta e Vanessa Dapper.

O protocolo determina que o descumprimento do conteúdo por parte das empresas originará fiscalização e respectiva autuação por parte do Ministério do Trabalho e Emprego.

Prezados Associados,

Não são seres divinos na terra, mas estão de prontidão para socorrer a quem chamar. Este é o trabalho realizado pela equipe dos Anjos do Asfalto, uma associação sem fins lucrativos que atua desde maio de 2012 em Chapecó com prestação de serviços hospitalares de primeiros socorros.

A fim de agregar mais um meio de trabalho para os socorristas da organização, o presidente da Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (AMOESC) e Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE), Osni Carlos Verona, entregou oficialmente a chave de uma ambulância doada pelas entidades. O presidente relata que a ambulância foi cedida à AMOESC e SIMOVALE pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), mas, já não havia demanda para mantê-la, por isso, optaram pela doação a quem pudesse fazer um melhor uso do veículo.

O coordenador dos Anjos do Asfalto em Chapecó, Lucas Silveira Medeiros, conta que a organização existe em outros municípios do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Atualmente, em Chapecó, estão aguardando a assinatura de um convênio para atuar de forma integrada com o SAMU, auxiliando nas ocorrências sempre que o serviço não tiver equipes móveis disponíveis. “Os anjos realizam cursos de suporte básico à vida, nos quais são capacitados o suficiente para auxiliar no atendimento de grandes demandas como as que temos no município de Chapecó”.

Durante a entrega das chaves, o comandante Medeiros relatou a dificuldade que a organização tem de se manter, já que para atuar, depende unicamente de doações, tanto em dinheiro quanto em estrutura física. Para contribuir com a entidade, o presidente da AMOESC e SIMOVALE se prontificou também em conseguir móveis como camas e armários para auxiliar na estrutura, já que os voluntários utilizam a sede até mesmo para dormir enquanto aguardam o chamado. Atualmente a sede possui apenas duas camas simples, que deverão ser substituídas, em breve, por dois beliches, destinadas aos quatro voluntários da associação. 

Sensibilizado, Osni Verona solicitou apoio ao deputado federal João Rodrigues, que se comprometeu a visitar e conhecer a estrutura da organização ainda nesta semana.

ANJOS DO ASFALTO

Atualmente a equipe conta com quatro voluntários que atuam nas funções de condutor do veículo de emergência, socorrista, enfermeiro ou técnico de enfermagem e operador de rádio/telefone. Quem tiver interesse de participar do trabalho voluntariamente ou ainda tiver interesse de se inscrever no curso de preparação deve ligar para o telefone 8812-5666.

Caso você precise de um atendimento dos Anjos do Asfalto, em caso de emergência, ligue para o telefone 3323-8750, ou ainda 8811-5431 (Claro), 9900-7800 (Tim), 8431-9957 (Oi) ou 9192-4321 (Vivo).

Para mais informações acesse o Facebook da organização,www.facebook.com/anjosdoasfaltosc ou entre em contato pelo e-mailanjosdoasfalto.sc(Replace this parenthesis with the @ sign)gmail.com.

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Cerca de 50 pessoas, entre empresários e representantes de empresas do setor moveleiro e madeireiro, profissionais da área de recursos humanos, do administrativo e do setor jurídico das empresas participaram, na última semana, da apresentação do Protocolo de Compromisso sobre Segurança e Saúde no Trabalho do Ramo da Madeira e do Mobiliário. O evento foi realizado no município de Coronel Freitas com organização do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó (SITICOM).

Durante o evento, técnicas do SITICOM fizeram a leitura do Protocolo como uma forma de apresentação dos artigos e normas regulamentadoras contidas nele, ressaltando as obrigações que cabem à classe patronal. A reunião também serviu para que os empresários e profissionais envolvidos no segmento fossem orientados sobre as premissas básicas e importância do cumprimento da legislação vigente, a fim de evitar encargos com ações trabalhistas e como forma de garantia à segurança e a saúde dos colaboradores.

O presidente do SIMOVALE, Osni Verona, afirma que o sindicato patronal deve estar ciente da contrapartida necessária aos colaboradores para que haja melhorias nas condições que remetam à saúde e à segurança no trabalho. “O setor moveleiro ainda não possui uma norma regulamentadora específica, portanto, o Protocolo também tem o intuito de orientar os empresários de acordo com as normas que mais se encaixam na linha produtiva do segmento de madeira e móveis”.

“É essencial que os empresários reconheçam que as indústrias devem crescer e evoluir dos dois lados. Esta ação os desafia para que se adaptem às normas que envolvem a saúde e segurança e mais do que isso, dá perspectiva da necessidade de um planejamento para a inclusão de profissionais que sejam responsáveis técnicos de saúde e segurança no trabalho e de recursos humanos nas empresas”, explica a presidente do SITICOM, Izelda Oro.

O presidente da Mercomóveis 2014, Ilseo Rafaeli, aproveitou a oportunidade para relatar o andamento dos preparativos da Feira, que acontecerá no período de 11 a 15 de agosto de 2014, no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó. Ele relata que a organização está em fase intensiva na busca de patrocínios. “Buscamos parcerias de sucesso para surpreender os visitantes da Mercomóveis para conhecer e adquirir produtos de qualidade e, em grande parte, desenvolvidos e fabricados na nossa região”.

Após a apresentação do Protocolo, representantes de planos de saúde ocupacional puderam apresentar os serviços oferecidos. Participaram da ação o Sesi, a Unimed Chapecó, a Soulmed e a Alfamed.

Verona esclarece que, apesar de os sindicatos patronais e laborais estarem geralmente em lados opostos durante negociações, o Protocolo tem o intuito de reforçar os interesses em comum das classes. “Reconhecemos a importância da parceria com o SITICOM, sindicato laboral que, muitas vezes, nos cobra responsabilidades, mas também assume mutuamente o apoio às ações em prol das classes sindicais. Unindo forças seremos cada vez mais competitivos e qualificados para as demandas do mercado”, ressalta o presidente do SIMOVALE.

Uma oportunidade para entender e aprofundar o conhecimento sobre o protocolo de saúde e segurança das empresas madeireiras e moveleiras. Este é o objetivo do encontro promovido pelo Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Vale do Uruguai (SIMOVALE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó (SITICOM), nesta quinta-feira(26), no município de Coronel Freitas. A ação acontecerá a partir das 19 horas na sede da Associação Comercial e Industrial de Coronel Freitas. Participarão do evento, representantes de empresas do setor moveleiro e madeireiro entre profissionais da área de recursos humanos, do administrativo e do setor jurídico das empresas.

O presidente do SIMOVALE, Osni Verona, explica que o evento consistirá de uma apresentação explicativa sobre como funciona o Protocolo de Compromisso sobre Segurança e Saúde no Trabalho do Ramo da Madeira e do Mobiliário. Conta ainda que empresas que prestam serviço no âmbito da saúde também terão espaço para apresentar suas propostas aos empresários. “Entendemos que não basta apenas exigir que uma legislação seja cumprida. É preciso criar mecanismos de suporte para que os empresários possam optar, conscientemente, a partir do que o mercado de planos de saúde do trabalhador tem de melhor a oferecer”, enfatiza.

Verona esclarece que, apesar de os sindicatos patronais e laborais estarem geralmente em lados opostos durante negociações, o Protocolo tem o intuito de reforçar os interesses em comum das classes, a começar pela saúde e segurança do trabalhador. “As diferenças devem ser deixadas de lado para que possamos encontrar mecanismos e soluções satisfatórias para ambos. Além disso, é uma oportunidade para que os empresários e profissionais envolvidos no segmento sejam orientados sobre as premissas básicas para o cumprimento da legislação vigente, evitando encargos com ações trabalhistas e garantindo a segurança e a saúde dos colaboradores”.

Esta não é a primeira parceria feita entre o SIMOVALE e o SITICOM, que buscam união a fim de que isso resulte em um benefício maior para o setor da madeira e móveis. “O setor madeireiro e moveleiro não possui uma Norma Regulamentadora específica, contudo, deve cumprir e prezar pelos direitos à segurança no trabalho de outras formas. O Protocolo foi firmado, inicialmente, e 2008, tendo sofrido alterações entre 2012 e 2013, a fim de se adequar às demandas da legislação vigente”, elucida o diretor executivo do SIMOVALE, Leonel Felipe Beckert.